isaac bashevis singer
sombras sobre o hudson é um livro provavelmente melhor que qualquer Mann quando se trata de perceber e narrar a passagem do tempo com o próprio corpo. os sobreviventes de Singer sempre evisceram. o corpo de todos e cada um é só uma coisa, animada de carne, orgãos, nervos à flor da pele e medo traduzido nos músculos, brutalidade. como deve ser quando o corpo se rebela e resiste a ser submetido. nada é mais definitivo do que o poder que opera num corpo, seu mover-se e seu prazer. a denúncia necessária dessa geografia torna impossível esquecer que a arquitetura tem gênero, e sexo.
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Me distrincha lá =)