ficção

deixar falar uma personagem numa tentativa de dominar a refração que ela exerce na minha retina, eu que a observo como se fosse alguém de carne e osso. o problema de escrever histórias é que nunca sei se o faço com os olhos e o ouvido ou com os nervos e o fígado.

Comments

OCSB said…
olhos e ouvidos, partes do meu limite: aquilo que define o que é eu e o que não é. fico achando que o que é eu não é o que está dentro (nervos e fígado), mas o que está na película: olhos, pele, boca...

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