muitos futuros mais num passado do que alguém possa imaginar



dias gloriosos, diria roberto luiz. céu azul, sol, temperatura caindo, um disco meio rock'n'roll meio pop, mais um pouco e você diria que aquelas são canções antigas. não são, entretanto; com traços que te deixam reconhecê-lo, é um mundo novo.
belo horizonte - a mais local possível: a rua se enche da intolerável buzina de atleticanos quatro, cruzeirenses zero. a história de qualquer cidade é a memória do excesso das celebrações. paciência.um pretexto para escutar histórias trágicas de jogadores de futebol que povoam a imaginação dos garotos no brasil, no sul da itália e no resto do mundo. contadas assim vagarosamente, moldam o sabor do vinho à minha frente. ainda mais que era minha a tarefa da distração durante o tempo ruidoso de jogo.
uma sensação deliciosa que nem por ser vaga é menos intensa. dura um instante só - nada mais te completa tanto quanto o som da risada de alguém feliz por que o santo time ganhou o jogo no fim da tarde de domingo. dias gloriosos, roberto. você tem razão.

Comments

Eu conheco esse sentimento tambem! Nao eh uma rendicao, mas uma especie de tregua com o cotidiano e com torcedores de futebol. Aprendi com um peh as costas, :))) B-jaum!
GWolff said…
Rita,
olha eu no coloquio heim.
nao esquece.
vou ficar cobrando.
bjo.

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